Don’t break my heart
Sunday, February 10, 2008
Fala comigo, aquilo que preciso de te ouvir, conta me uma historia tua antiga, deixa me ver como eras. Fala me do teu fim de semana passado, deixa me ver como és. Apoio a cabeça em minhas mãos e deixo me embalar neste som terno que já faz parte de mim, cuja ausência desperta a saudade. Fala comigo, não deixes que nos interrompam, não deixes o conto pelo meio porque há outras prioridades ou disfarces. Fala comigo, coloca esse sorriso límpido que contagia e coloca teus olhos nos meus, deixa que eu imagine o que o meu coração quer imaginar. Fala comigo, embala esta vontade de ti, mas não fales de nós, de como nos damos bem se…,como seria bom uma vida futura conjunta se …, de como desejas a minha companhia se …,de como te faria bem se …Segura antes nosso olhar por mais uns momentos, esse toque á distancia, essa conversa muda que tudo diz e nada fala, que nos mostra, uma sombra que não nos deixa ser, uma promessa que paira no ar. Agora senta junto a mim, da me a tua mão, vou falar te um sonho. Não devo falar de nós, de como esses sonhos não devem acontecer porque…, de como essas promessas magoam porque …, mas não recues porque se quisermos…e tu não quiseste.
Tuesday, January 29, 2008
Inuteis fantasias...
Querida amiga,
Como aperta o coração nesta saudade e nesta angústia da falta de notícias tuas. Difícil controlar esta ânsia da tua chegada que tarda. Resolvi escreve te numa tentativa de desabafo mudo e solitário, pois nem teu riso nem teus sábios conselhos terei em resposta.
Amiga, teus instintos no julgamento do carácter das pessoas continua fidedigno. Confiar desconfiando.
Estarás na disposição de ouvir meus queixumes após tantos avisos vãos teus? Tentarei ilibar me no facto de não tento a tua companhia por perto acedi ás atenções, que nesta turbulenta carência, me pareciam servidas em ouro sobre azul. Sim, sabes de quem falo. Ficamos muito próximos. Calma, não avalies já. Imagina primeiro. Minha vivência domestica cada dia mais violenta, nesse desgaste de infinitas e infrutíferas discussões. Numa troca de insultos cada vez mais impúdicos que laceram a integridade moral. Suportar diariamente essas doses de cicuta infelicidade, que nos desmembra, da força, da coragem, do raciocínio e ainda assim, amputados, sorrir ao mundo, numa vergonha tímida, pedindo desculpas por irmos existindo. E então nos deparamos com alguém, que para alem de ti, querida amiga, nos fala aos nossos incrédulos ouvidos, do nosso tão desacreditado valor. É essa musiquinha de fundo, que nos parece familiar, que nos vai lentamente cativando. Uma musica que nos fala de sonhos, iguais aos que já tivemos, que nos fala de felicidade, igual á que já tivemos, que nos fala de romance, igual ao que já tivemos, que nos fala de amor, igual ao que já tivemos. És testemunha do quanto carinhosamente zombava desse assedio consentido. Passatempo de faz de conta, que por divertidos momentos me anestesiava a realidade. Sim sou culpada de me ter viciado nessa substância que me permitia novamente ter sonhos. Sonhos de uma vivência amada, querida, desejada que nos eleva o ser. Sim fiquei viciada na esperança. As conversas de ontem persistem hoje em projectos de sonhos para amanha. De conversa em conversa de projecto em projecto fui decorando a minha existência, recheada da presença dele. Desejos de carícias ilimitadas em crescendo, partilhados numa troca de olhares arrepiantes de promessas. Acoplado em crescendo a firmeza em dar por findo o cativeiro, numa audácia que, oculta sobrevivia em mim. A convicção da existência da felicidade, que caminhava para mim espelhada na figura, que dia a dia se tornava amada, incutia me a certeza e a persistência na jornada que determinara: dar me uma oportunidade. Organizei na minha mente o que o meu coração já planeara, e numa destemida ingenuidade, descrita num sorriso permanente, ia caminhando debaixo dos primeiros raios de felicidade. Em cada gesto, em cada sorriso, em cada palavra a certeza da entrega que tanto esperava e que me preparava para receber num peito mutilado mas confiante. Vivíamos electrizantes sensações quando o acaso juntava nossas mãos, em toques breves e leves deixando no desejo a promessa de mais. Jogos de sedução e paixão exibidos em olhares cúmplices e lânguidos, acompanhados de carinhosas palavras de compromisso mutuo, de que sempre estaríamos juntos, de que nunca nos magoaríamos, de que seríamos felizes juntos. Ilusório contrato selado num furtivo e repentino beijo que a desesperada vontade roubou e no eco de um “adoro te” murmurado em nossos lábios. Sublime sentir quando em uníssono, que completa a existência nesse reencontro de almas. E é nessa quimera onde adormeço o desgosto do passado, que passo a existir quotidianamente, acarinhando o amanha de nós dois. Sim amiga, fui crédula, numa absurda totalidade, pois tanto os teus conselhos como a minha experiência deveriam ser impeditivos de mais uma desilusão. Dolorosos são meus presentes dias, nesta obrigatória convivência diária, com a presença dele. Não levanto meus olhos em sua direcção pois sei que o meu olhar trará a imagem querida, onde me habituei a refugiar e agora devo permanecer do lado de fora. Olha-lo de longe, sem o poder alcançar, afastados por forçada indiferença, numa imposta antipatia e ainda assim coabitar numa politica profissionalmente correcta. Que faço amiga, a todos os sonhos de amor que acordam ao ouvir a sua voz? Que digo ao meu coração que dispara quando o vejo pela manha e a angustia da ausência das nossas conversas? Como controlar o ciúme do seu riso e da sua atenção dirigidos a outrem? Ter que reprimir a fantasia de nós a que tão afectuosamente me habituei, nos meus momentos a sós, colocando o familiarmente no meu dia a dia, na antecipação de uma vivência a dois, relatadas depois numa aguardada expectativa. A onde outrora existia carinho, aparece agora uma frieza, um cruel comportamento que dói tanto amiga! Indagas o motivo da alucinante reviravolta. Num empolgado entusiasmo e convicta no avanço para uma relação ou talvez a necessidade de um sim, vi me confrontada com um talvez. E a vida de repente se reduz a um punhado de inúteis fantasias.
Como aperta o coração nesta saudade e nesta angústia da falta de notícias tuas. Difícil controlar esta ânsia da tua chegada que tarda. Resolvi escreve te numa tentativa de desabafo mudo e solitário, pois nem teu riso nem teus sábios conselhos terei em resposta.
Amiga, teus instintos no julgamento do carácter das pessoas continua fidedigno. Confiar desconfiando.
Estarás na disposição de ouvir meus queixumes após tantos avisos vãos teus? Tentarei ilibar me no facto de não tento a tua companhia por perto acedi ás atenções, que nesta turbulenta carência, me pareciam servidas em ouro sobre azul. Sim, sabes de quem falo. Ficamos muito próximos. Calma, não avalies já. Imagina primeiro. Minha vivência domestica cada dia mais violenta, nesse desgaste de infinitas e infrutíferas discussões. Numa troca de insultos cada vez mais impúdicos que laceram a integridade moral. Suportar diariamente essas doses de cicuta infelicidade, que nos desmembra, da força, da coragem, do raciocínio e ainda assim, amputados, sorrir ao mundo, numa vergonha tímida, pedindo desculpas por irmos existindo. E então nos deparamos com alguém, que para alem de ti, querida amiga, nos fala aos nossos incrédulos ouvidos, do nosso tão desacreditado valor. É essa musiquinha de fundo, que nos parece familiar, que nos vai lentamente cativando. Uma musica que nos fala de sonhos, iguais aos que já tivemos, que nos fala de felicidade, igual á que já tivemos, que nos fala de romance, igual ao que já tivemos, que nos fala de amor, igual ao que já tivemos. És testemunha do quanto carinhosamente zombava desse assedio consentido. Passatempo de faz de conta, que por divertidos momentos me anestesiava a realidade. Sim sou culpada de me ter viciado nessa substância que me permitia novamente ter sonhos. Sonhos de uma vivência amada, querida, desejada que nos eleva o ser. Sim fiquei viciada na esperança. As conversas de ontem persistem hoje em projectos de sonhos para amanha. De conversa em conversa de projecto em projecto fui decorando a minha existência, recheada da presença dele. Desejos de carícias ilimitadas em crescendo, partilhados numa troca de olhares arrepiantes de promessas. Acoplado em crescendo a firmeza em dar por findo o cativeiro, numa audácia que, oculta sobrevivia em mim. A convicção da existência da felicidade, que caminhava para mim espelhada na figura, que dia a dia se tornava amada, incutia me a certeza e a persistência na jornada que determinara: dar me uma oportunidade. Organizei na minha mente o que o meu coração já planeara, e numa destemida ingenuidade, descrita num sorriso permanente, ia caminhando debaixo dos primeiros raios de felicidade. Em cada gesto, em cada sorriso, em cada palavra a certeza da entrega que tanto esperava e que me preparava para receber num peito mutilado mas confiante. Vivíamos electrizantes sensações quando o acaso juntava nossas mãos, em toques breves e leves deixando no desejo a promessa de mais. Jogos de sedução e paixão exibidos em olhares cúmplices e lânguidos, acompanhados de carinhosas palavras de compromisso mutuo, de que sempre estaríamos juntos, de que nunca nos magoaríamos, de que seríamos felizes juntos. Ilusório contrato selado num furtivo e repentino beijo que a desesperada vontade roubou e no eco de um “adoro te” murmurado em nossos lábios. Sublime sentir quando em uníssono, que completa a existência nesse reencontro de almas. E é nessa quimera onde adormeço o desgosto do passado, que passo a existir quotidianamente, acarinhando o amanha de nós dois. Sim amiga, fui crédula, numa absurda totalidade, pois tanto os teus conselhos como a minha experiência deveriam ser impeditivos de mais uma desilusão. Dolorosos são meus presentes dias, nesta obrigatória convivência diária, com a presença dele. Não levanto meus olhos em sua direcção pois sei que o meu olhar trará a imagem querida, onde me habituei a refugiar e agora devo permanecer do lado de fora. Olha-lo de longe, sem o poder alcançar, afastados por forçada indiferença, numa imposta antipatia e ainda assim coabitar numa politica profissionalmente correcta. Que faço amiga, a todos os sonhos de amor que acordam ao ouvir a sua voz? Que digo ao meu coração que dispara quando o vejo pela manha e a angustia da ausência das nossas conversas? Como controlar o ciúme do seu riso e da sua atenção dirigidos a outrem? Ter que reprimir a fantasia de nós a que tão afectuosamente me habituei, nos meus momentos a sós, colocando o familiarmente no meu dia a dia, na antecipação de uma vivência a dois, relatadas depois numa aguardada expectativa. A onde outrora existia carinho, aparece agora uma frieza, um cruel comportamento que dói tanto amiga! Indagas o motivo da alucinante reviravolta. Num empolgado entusiasmo e convicta no avanço para uma relação ou talvez a necessidade de um sim, vi me confrontada com um talvez. E a vida de repente se reduz a um punhado de inúteis fantasias.
Monday, September 11, 2006
Thursday, July 20, 2006
Sem Rumo...
Condenada a
Calar o carinho falado
Ignorar a saudade
Segurar a vontade de correr para ti
Sofrer só a solidão
Impedida de
Rir e chorar em ti as minhas alegrias e tristezas.
Reprimir o sentir a ausência da tua voz.
Não suporto
estar sem ti
Fingir quem não sou
Receio
Fazer te sofrer
Meu farol
Olho te de longe
Muda
Queda
Naufrega
Não sei navegar neste mar
Ensina me…
Tuesday, October 25, 2005
Eclipse
Amanheci neste sentir lânguido e relutante em me deixar levar nos braços raiados que á pressa me arrancam da fantasia de ti.
Não quero o frio despertar que me destapa deste aconchego de sonhar contigo e enregela o nosso mundo. Trás o beijo quente e vem de novo buscar me porque aqui sou tua e tu és meu num viver onde o amor é sentir. Livre de gritar ao mundo em cores brilhantes sem medo de existir. Dás-me a tua mão e entrelaçam se os nossos destinos numa ânsia de partilha mutua. Sonho que sonho que os dias se sucedem entre os tempos do sol e da lua e assim é o nosso tempo sem tempo no amanhecer de um abraço que completa.
Não quero o frio despertar que me destapa deste aconchego de sonhar contigo e enregela o nosso mundo. Trás o beijo quente e vem de novo buscar me porque aqui sou tua e tu és meu num viver onde o amor é sentir. Livre de gritar ao mundo em cores brilhantes sem medo de existir. Dás-me a tua mão e entrelaçam se os nossos destinos numa ânsia de partilha mutua. Sonho que sonho que os dias se sucedem entre os tempos do sol e da lua e assim é o nosso tempo sem tempo no amanhecer de um abraço que completa.
Thursday, October 13, 2005
Thursday, September 01, 2005
Dejavu
Será que fazemos a caminhada ou será o caminho que nos leva numa viagem vertiginosa, enquanto parados assistimos ao correr da paisagem que ao nosso olhar abstraído nos parece repetida e monótona?
Muros altos de inimigos preconceitos e fria indiferença ladeiam o caminho. A cobardia de desbravar a floresta de pré concebidas e mal formadas imposições que nos empurram e castigam a viver em linha recta.
Muros altos de inimigos preconceitos e fria indiferença ladeiam o caminho. A cobardia de desbravar a floresta de pré concebidas e mal formadas imposições que nos empurram e castigam a viver em linha recta.
Wednesday, August 24, 2005
Vou guardar-te
Foste
Levaste contigo a esperança
A ilusão dum começo
Porque desconheço
Que o mundo avança
Foste
A doce quimera da mudança
Mas a ti não pertenço
Porque desconheço
Que o mundo avança
Fiquei
A viver da recordação
Que embalo com carinho
Percorro o caminho
Sem amargura no coração
Fiquei
A viver na solidão
Mas neste viver sozinho
Percorro o caminho
Sem amargura no coração
Seremos
A meiguice de um beijo
No tremer de um abraço
Wednesday, August 10, 2005
Um dia de Primavera
Despida da fértil esperança, tento manter me erecta num tronco que se disforma com o peso dos sonhos passados. Ínsito em carregar ramagens espectros contorcidas com a dolorosa decepção.
Sonhei…
…um dia ser resplendorosa de cor, com seiva ardente germinando e descontrolada saltando de cada poro espalhando arco íris de vida.
Sonhei…
…vestida com o amarelo do sol executando danças ao som do vento compassado pela melodia do riacho. Inundada pela dadiva da agua crescia…
Sonhei…
Sonhei…
…um dia ser resplendorosa de cor, com seiva ardente germinando e descontrolada saltando de cada poro espalhando arco íris de vida.
Sonhei…
…vestida com o amarelo do sol executando danças ao som do vento compassado pela melodia do riacho. Inundada pela dadiva da agua crescia…
Sonhei…
Thursday, August 04, 2005
Amor moribundo
Talvez que o vento forte lá fora tenha saído do meu peito, como que querendo mostrar ao mundo a revolta em redemoinho da minha angustia, uivando a dor que já não cabia no peito ferido e cansado de lutar com a mordaça do silencio.
Por entre o fumo do cigarro que queimava as minhas ultimas esperanças, olhei te numa batalha entre o sentimento que teimava em espelhar-se nos meus olhos e a razão que tudo tentava ocultar com o seu manto de orgulho ferido.
Tentava desesperadamente segurar na memoria a sensação do toque dos teus dedos na minha face, que de tão breve e leve não lhe senti nem a maciez nem o calor. Gesto efémero que a ti te deu a sensação de dever cumprido e em mim deixou o vazio do que poderia ter sido.
A figura recortada na penumbra carrega consigo as memorias de um passado que resiste ao presente não deixando futuro. Figura amada, passado feliz. Figura ausente, presente vazio.
Ali sentada ao abandono do todo o ser, sentia-me encalhada num limbo do tempo que teima em não se definir. A escuridão da noite envolve-me na doce tentação de esquecer enquanto que o vento teima fazer esvoaçar perante mim retalhos da nossa vida, que tal como as folhas ao vento são secos de esperança numa sombra do que foram.
Cansada de boiar no mar das tuas indecisões, vi-te afastar com a indiferença de quem procura o brilho maior de um farol. Já não segues a minha luz e eu naufraga permaneço ilhada em teu redor. Já não imano brilho, escureço…
Tuesday, August 02, 2005
Friday, July 29, 2005
Wednesday, July 27, 2005
Friday, July 22, 2005
Thursday, July 21, 2005
Wednesday, July 20, 2005
Tuesday, July 19, 2005
Debaixo dos escombros
Porque nos contam historias de principies e princesas que vivem felizes para sempre? Ou deveríamos aceita-las apenas como tal, contos que servem para embelezar a nossa cinzenta vida, mas que nunca vão transpor para a realidade? Não são para acreditar? Bom, eu também acreditava no Pai Natal...
"Tanto tempo investido em ti para agora acabar assim" Que familiar que isto me soa...!!
Arrependimento?? Nunca.
Ao percorrer agora, "The Boulevard of Broken Dreams" um estranho sorriso me acompanha. Um sorriso vaidoso. Amei. De corpo e alma. De entrega total. Por mais penoso que o caminho se apresentasse, á luz dessa chama todos me pareciam transponíveis e o prazer que imaginava me aguardavam nuns braços abertos para mim, eram bálsamo para as feridas. Tudo era esquecido nesses momentos de entrega completa, em que dois corpos fazem viver o que o coração mais deseja…estar unidos…
O mais próximo do paraíso…
Percorrendo as cinzas desta historia devo sentir me qual Fénix…talvez um dia… espero…
Friday, July 15, 2005
Quem nunca teve o coração partido que atire a 1ª pedra
Sometimes I feel so empty
So deserted and so lonely
And no one can take that pain away
Don’t break my heart
The anger and the fury
And the fears living inside me
Should you love me
Would you love them just the same
Don’t break my heart
Don’t break my heart
I’ve been strong and brave
Sometimes I lost my faith
And too many times
Threw caution to the wind
So if you tried to understand me
Would you crucify or damn me
Or stand by me
Like smoke around the flame
Don’t break my heart
Don’t break my heart
I’ve been strong and brave
Sometimes lost my faith
And so many times
Saw love come to an end
It’s not a question of pride
It’s not the tears that I’ve cried
It’s not a question of pride